Como as Empresas de Lançamento de IMÓVEIS NOVOS da ADEMI-DF estão agindo em tempos de Covid-19
Na tarde desta terça-feira, 12 de maio, ocorreu mais um vídeo da nossa Websérie, através do Zoom e transmitido ao vivo pelo youtube. O webinar promovido pela DFimoveis.com e ADEMI-DF, abordou o tema “Imóveis Novos e Lançamentos”, em tempos de Covide-19. Dentre os assuntos discutidos, apresentaram: cuidados de higienização e proteção ao coronavírus dentro das empresas, como o mercado imobiliário será impactado, visões de futuro, a importância da construção civil, dados e estatísticas sobre o mercado imobiliário no DF e a digitalização das empresas e imobiliárias.
Apresentado pelo Presidente da ADEMI-DF, Eduardo Almeida e mediado pelo CMO-Dfimoveis.com, Marcelo Ramos, o webinar contou com a participação do sócio da Habitar Imóveis (imóveis econômicos), Celestino Fracon; diretor comercial da Emplavi (imóveis de alto padrão), Wilson Charles e do superintendente da Conbral (imóveis para classe média), Paulo Muniz.
Cuidados com Coronavírus
Empresas de diversos setores estão precisando se adaptar ao novo protocolo de higienização e proteção estabelecidos pela OMS e por decretos governamentais. No mercado imobiliário não seria diferente. As imobiliárias tiveram que pensar e agir rapidamente para continuar atendendo a demanda.
A ADEMI-DF está zelando pela saúde e segurança de clientes e colaboradores, tomando as medidas necessárias. “Nosso setor permaneceu funcionando o tempo todo. Tivemos que tomar os cuidados para garantir o que há de mais importante, que é a saúde de todos”, disse Eduardo Almeida ao iniciar sua fala.
Dentre as medidas tomadas: produziram cartilhas, distribuída em canteiros de obra e nos escritórios, para informar sobre os cuidados aos trabalhadores e realizam semanalmente uma pesquisa, para avaliar o nível de segurança no trabalho. “Nós verificamos que desde o início da crise, 100% das nossas empresas associadas mudaram seus procedimentos de higienização e utilização de máscaras, investimentos em termômetros de temperatura a distância, retirada do ponto digital para não formar filas e criaram três turnos de refeição para evitar aglomeração”, apontou Eduardo.
Como a crise está impactando o mercado imobiliário
Relacionando a crise com dados do portal DFimoveis.com, Marcelo Ramos apontou dados e visões do que vem ocorrendo no ramo e o que pode ser pontos positivos para o mercado. “Segundo as nossas pesquisas, em mais de 40 imobiliárias, nesses últimos dois meses, a Df Imóveis é líder de tráfego e de leads (contatos) no Distrito Federal. O tráfego do portal, teve um crescimento de 53% de 2019 para 2020, sendo o pico de 2020 do dia 19 a 25 de abril. O pico de contatos teve um crescimento de 37% e ocorreu na semana passada, de 3 a 9 de maio”, disse Marcelo.
Marcelo acrescentou que houve uma queda de buscas por imóveis no portal no momento da declaração da pandemia pela OMS e também no toque de recolher do Ministro da Saúde. No entanto, dentro de alguns dias “os números no DF começaram a crescer muito repentinamente, tal qual, que estamos a quatro semanas com pico de acesso e duas semanas de record de leads, principalmente, no contato de vendas”, concluiu.
O mercado imobiliário também precisou se adaptar ao Coronavírus e a crise. Contudo, Eduardo Almeida acredita que a relação das pessoas com o imóvel nesta crise se torna ainda mais importante, “ é por isso que nós acreditamos que assim que amenizar a crise, a tendência é movimentar o mercado e motivar as compras de imóvel”, diz Eduardo.
Dentro do debate, Celestino Fracon e o Wilson Charles, também se mostraram otimistas com a retomada forte do mercado após a pandemia. O IVV (Índice de Velocidade de Vendas) teve uma grande alta antes da pandemia, agora, o retorno das vendas tem sido gradativo e constante.
Em 2008 para 2009, o mercado imobiliário teve uma busca excessiva por imóveis, aumentando a demanda e os preços. Dentro deste contexto analisaram que “atualmente todos acham que nunca mais haverá uma disparada tão grande e desenfreada, mas sim uma compra e venda mais planejada e com segurança financeira”, disse Marcelo.
Os sinais são muito bons, a demanda tem sido constante. “Temos visto muito esses contatos digitais, onlines, os leads sendo transformados em visitas presenciais e novas negociações. Entretanto temos uma variável muito forte que é essa pandemia”, diz Wilson Charles.
Pontos positivos no Distrito Federal
Marcelo ressalta que a construção civil é a locomotiva que direta e indiretamente movimenta toda uma cadeia produtiva de indústrias, comércios e serviços. “É também a principal Indústria do DF, representando 62%, representa 18% do PIB-DF
e emprega mais de 68.000 pessoas, ou seja 5% da população economicamente ativa. Esta população econômica ativa, de aproximadamente 1,5 milhões de pessoas, 64% são assalariados”, concluiu.
Segundo a pesquisa realizada pelo PED – DF (Pesquisa de emprego e desemprego) em 2019, destes assalariados ⅓ são funcionários públicos e representam ⅔ de todo o salário pago. Os funcionários públicos possuem segurança de emprego e de recebimentos em meio à crise. O que trás uma certa garantia de renda para os clientes, evitando um impacto maior para o mercado imobiliário no DF.
O DF tem a maior renda per capita do Brasil e o maior PIB per capita por população econômica ativa. “Nós temos aproximadamente 950.000 imóveis residenciais urbanos (domicílios) e tem um déficit habitacional de 130.000 moradias, que está concentrado nas famílias de baixa renda”, aponta Marcelo.
Todos estes fatores, acompanhado de uma cultura de investimentos imobiliários dos brasilienses, desde a fundação da cidade, podem colaborar para que a demanda por imóveis continue alta.
Investimentos e lançamentos
Paulo Muniz, abordou algumas conjunções de fatores que se mostram favoráveis para a venda de imóveis, dentre elas: o déficit habitacional, a oferta de financiamentos, queda de juros, conforto, segurança e a rentabilidade do imóvel residencial.
A pandemia trouxe as taxas de financiamento mais baixas da história do Brasil, diversas alternativas de financiamento e segurança de se investir em imóveis. Marcelo diz que “a ótima rentabilidade do imóvel residencial está hoje, na média de 0,5% a 0,3% ao mês, ou seja, estão atrativas frente as rentabilidades do bancos (CDI, poupança e etc) e as tremendas perdas de 20% a 30% das bolsas de valores.”
Por todos estes fatores o Mercado Imobiliário do DF já estava otimista antes da Covid-19 e continuará após. Foram lançados 13 empreendimentos posteriormente e haverão mais lançamentos previstos para meados do segundo semestre.
Wilson Charles acredita em uma retomada forte após a pandemia “é um momento muito favorável a aquisição, nós temos percebido que as pessoas que estão buscando um investimento mais seguro e esse investimento é um imóvel.”
Assista na íntegra: