Como amplamente antecipado pelos observadores do mercado financeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, anunciou na última semana sua terceira redução consecutiva na taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic. O corte desta vez foi de 0,50 ponto percentual, levando a Selic para 12,25% ao ano, uma decisão unânime por parte do comitê.
Em seu comunicado após a reunião, o Copom deixou claro que pretende manter o ritmo de cortes na Selic nas próximas reuniões. Isso resultou na Selic atingindo o menor nível desde maio de 2022. No entanto, é importante notar que os redução na taxa esta sendo feita com cautela devido às preocupações com questões fiscais.
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O comunicado do Banco Central destacou que a magnitude total do ciclo de flexibilização da taxa de juros ao longo do tempo dependerá de vários fatores, incluindo a dinâmica inflacionária, os componentes sensíveis à política monetária e à atividade econômica, as expectativas de inflação a longo prazo , as projeções de inflação, o hiato do produto e o balanço de riscos.
No entanto, é importante notar que o Copom prevê uma inflação oficial de 4,7% para este ano, o que está abaixo do teto da meta estabelecida em 4,75%. Em comparação com o comunicado anterior, que prevê uma taxa de 5% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023, essa é uma melhoria nas projeções.
Além disso, o Copom apresentou suas estimativas para 2024 e 2025, com variações de inflação de 3,6% e 3,2%, respectivamente, ambas acima das metas anuais de 3%, mas abaixo do teto de 4,50%. Essas projeções representam uma revisão das estimativas anteriores, que eram de 3,5% para 2024 e 3,1% para 2025.
A decisão do Copom não trouxe surpresas aos analistas, uma vez que o ritmo de redução da Selic era amplamente esperado. Além disso, a decisão do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, de manter as taxas de juros básicos inalteradas no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano também estava alinhada com as expectativas do mercado.
Apesar da previsibilidade das decisões, as opiniões divergem sobre o patamar da taxa básica de juros no encerramento do ciclo em 2024, variando entre 9% e 10,75% ao ano.
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Em meio às incertezas sobre possíveis mudanças na meta fiscal para o próximo ano, as previsões no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), o Copom enfatizou a importância do cumprimento dos objetivos fiscais para ancorar as expectativas de inflação e, assim, orientar a política monetária.
As metas de atingir um déficit primário zero em 2024 e superávits nos anos seguintes, conforme previsto no PLDO, ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso. As tentativas de negociação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, planejam uma proposta de medidas para aumentar a arrecadação, são cruciais devido à lacuna de pelo menos R$ 168,5 bilhões que precisam ser cobertos por meio de projetos em tramitação no Legislativo.
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