O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por reduzir a taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto percentual, passando de 12,25% para 11,75% ao ano.
Esta medida representa a quarta diminuição consecutiva.
A decisão do Copom foi unânime e teve como motivação a melhora do cenário externo em comparação com a reunião anterior, realizada no início de novembro, conforme indicado pelo Banco Central. O órgão destacou que as taxas de prazos mais longos nos Estados Unidos diminuíram, e há indícios preliminares de queda nos núcleos de inflação.
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No Brasil, os indicadores de atividade econômica continuam refletindo o cenário de desaceleração previsto pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O Banco Central destaca que a inflação ao consumidor segue uma trajetória de desinflação.
Apesar da decisão unânime do Copom, persistem riscos para a inflação, incluindo a possível persistência das pressões inflacionárias globais e a resiliência na inflação de serviços.
O Copom indica a intenção de manter cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões, condicionados à continuidade do cenário atual. O Comitê enfatiza que a extensão total do ciclo de flexibilização dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.
O término do ciclo de redução de juros não tem uma indicação clara, e o Copom reafirma seu compromisso com uma política monetária contracionista até a consolidação do processo de desinflação e a ancoragem das expectativas nas metas de inflação, sendo a meta para 2023 estabelecida em 3,25%.
A redução da taxa de juros estava alinhada com as expectativas do mercado, que previam uma queda de 0,5 ponto percentual nesta reunião.
As mudanças na taxa de juros impactam positivamente o consumo, tornando o crédito mais acessível. Este efeito não é imediato, sendo sentido pela população ao longo do tempo, proporcionando alívio no orçamento das famílias. Além disso, a redução dos juros pode estimular a geração de empregos, já que empresários tendem a investir mais em um ambiente de custos de operação mais baixos.
O cenário de juros menores também pode impulsionar investimentos de risco, como ações, à medida que a renda fixa torna-se menos atrativa com a contínua redução dos juros. Especialistas apontam que o foco do Banco Central é manter a redução da inflação, e o ritmo de queda da taxa de juros deverá se manter estável nas próximas reuniões.
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